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domingo, 2 de maio de 2010

Tosquera em São Sebastião – 02/05/2010


Uma tarde de domingo ensolarada no começo do mês de maio, logo depois do feriado do dia do trabalho. Muitos de nós insanos roqueiros só recebemos nossos míseros salários depois do 5º dia útil do mês, ou seja, a maioria presente na gig estava quebradx, dependendo, no meu caso até da grana da passagem do baú (meu caso e da Titi) hehe

Mesmo assim deu tudo certo, correu tudo muito bem e as quadro bandas a se apresentarem nesta “matiné” punk foram a Disforme (retomando as atividades depois de um bom tempo parada), a Podrera (que sofreu mais uma mudança em sua formação, mas está brutal como sempre), o The Insült (banda representante da cena Raw Punk brasiliense e ícone do poder feminino no underground) e por fim a Que Pasa Cabrón (banda revelação com letras hiper-politizadas que falam desde a organização popular e vegetarianismo). Vamos lá, e foi assim que vi o bagulho hoje.

Disforme – Depois de meses parados, resolvemos tocar na loucura, a Ray (nova vocalista) apenas tinha ensaiado uma única vez a 4 meses atrás, tocamos sem ensaiar e superamos as expectativas! Erramos, sim, e muito... mas mesmo assim, deu pra perceber a cede e o gás renovado na nova formação, recebemos aplausos dos amigos e bastante apoio em continuar. E assim será!

Podrera – Depois de mais uma mudança em sua formação, a Podrera agora conta com o guitarrista metaleiro doido do Riacho Fundo, Ângelo. O cara mesmo ainda em processo de adaptação, mostrou desenvoltura com a guitarra, o toque metal que a Podrera sempre buscou. Infelizmente o Hugo (ex-guitarrista), resolveu seguir uma vida convencional, tradicional e religiosa (hehe), descanse em paz.

The Insült – Orgulhosamente punks. Banda liderada pela experiente Valéria e ícone da cena Raw Punk brasiliense. A banda vez uma apresentação bastante energética mesmo com o mesário “sacaneando” o baixista Rafael (hehe).

¿Que Pasa Cabrón?Zapatistas e mascarados. Os caras fecharam com chave de adamantium a gig. Mostraram irreverência em letras extremamente politizadas através de um hardcore old school que hora lembra 7 Seconds e hora lembra os japoneses do RoseRose. Certamente é a banda que revelação, tanto em som quanto em estética e presença de palco, continuem assim cabróns!



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